Sabe aquela sensação de se sentir bem-vindo, física e emocionalmente acolhido em algum lugar, sem saber muito bem o por quê? Pode ser a arquitetura sensorial despertando associações positivas em você. O conceito de uma arquitetura feita para fazer bem às pessoas é utilizado para colocar a Casa dos Sentidos em pé. Desenvolvida de forma coletiva e colaborativa por artistas, arquitetos e designers, a experiência se dá como forma de construir sentido, memória e identidade a partir do repertório de cada pessoa. É um trabalho minucioso, quase invisível, que envolve materiais, iluminação, cenografia e uma infinidade de detalhes que, aliados à arte, elevam sua potência.
Existe uma conexão íntima entre a arte e história da humanidade. Ainda que seu conceito seja abstrato e gere discussão, é unanimidade que ela tem sido uma forma de expressão que registra nossa passagem pelo tempo. Escolher a arte como plataforma para falar sobre temas relevantes para a sociedade foi a escolha da Montenegro Produções na Casa dos Sentidos. Ainda que não seja a intenção falar especificamente sobre autismo e sim inspirar-se nele para criar uma casa cenográfica única, a vivência promoveu diálogos e trocas que forneceram alicerce estrutural para o projeto.